quarta-feira, 28 de novembro de 2012

domingo, 25 de novembro de 2012

LOJA MAÇÔNICA SALOMÃO 0021 GOB-RJ. A LOJA DOS OURIVES .

Desde o início da colonização, a prata ocupa lugar destacado na sociedade brasileira por ser o metal preferido para a ornamentação de casas e igrejas. Mas não existem jazidas de prata no país, o que faz com que ela seja trazida do México, da Espanha e do Peru e trocada no Brasil por tecido, açúcar e também por escravos africanos. A cidade de Salvador é, durante muito tempo, o principal centro brasileiro do comércio de prata, que atinge o seu ápice no século XVII. Uma vez no país, a prata é trabalhada por ourives portugueses e por brasileiros que aprendem o ofício. Os modelos lusitanos de ourivesaria são fielmente seguidos e copiados durante os séculos XVII e XVIII, o que dificulta a identificação de um estilo nacional próprio, segundo os especialistas.
De qualquer modo, sinais do surgimento de uma ourivesaria brasileira original começam a ser notados, em boa medida devido ao grande número de ajudantes escravos ou negros libertos nas oficinas (cabe observar que os negros islamizados do Alto Sudão que chegam ao país conhecem os processos de fundição de metais). Os ourives nacionais acabam por criar objetos que passam a ser considerados típicos, como a cuia de chimarrão, os cabos de rebenques, os arreios, esporas e caçambas, além das famosas pencas de balangandãs. Levadas junto ao corpo, presas a uma corrente, as pencas reúnem objetos de metal com formas variadas, agrupados numa base denominada "nave" ou "galera": moedas, figas, chaves, dentes, romãs, cocos de água etc. Os elementos que compõem as pencas de balangandãs são reunidos em função de seus sentidos mágicos e rituais. São talismãs e amuletos que afastam "mau-olhado", que trazem sorte, que "abrem portas e caminhos", ou que indicam "fartura", "riqueza" etc.
A expansão da ourivesaria nacional pode ser aferida numericamente. Se na primeira metade do século XVII, a capital da Colônia conta com cinco ou sete ourives - dentre eles o célebre Francisco Vieira, conhecido como Fanha -, no final do século, eles já são 25. No ano de 1766, há mais de 158 oficinas nas principais cidades brasileiras.
O crescimento da ourivesaria no Brasil é acompanhado por tentativas de controle dessa produção. As autoridades tomam diversas medidas fiscalizadoras, como o Alvará de 1621 que determina que nenhum mulato, negro ou índio, mesmo liberto, pode exercer o cargo de ourives. Um pouco mais tarde, a Carta Régia de 30 de julho de 1766 - que vigora até o Alvará de 1815 - proíbe o exercício da ourivesaria, na tentativa de impedir, indica a museóloga Mercedes Rosa, "os abusos que os ourives praticavam, com prejuízo do Erário Real, mas também tudo que dizia respeito à lesão do quinto do ouro". As diversas regulamentações, entretanto, não impedem a realização clandestina do ofício, responsável pela maior parte das obras executadas.

Texto original com o título da Ourivesaria Colonial Brasileira´-  Enciclopédia de Artes Visuais do Itaú Cultural - São Paulo - Brasil.

A A:.R:.L:.S:. Salomão 0021 do GOB-RJ, desde o século XIX ficou conhecida como a Loja dos Ourives.Tradição esta que se mantem até os dias de hoje, pois sempre tem entre seus obreiros irmãos que permanencem vivo este difícil e complexo ofício que seguindo a tradição maçônica nada mais é que um exercício constante no trabalho de tirar o mais belo da pedra bruta, neste caso própriamente dito. 


Afinete de Lapela - Loja Maçônica Salomão 0021 RJ

Alfinete de Lapela- Estandarte da Loja Salomão 21 RJ.
Ouro Amarelo 750 - 18 Kts -ano de realização 2012.
contrastado e com a marca do artista joalheiro
Ricardo Barradas , RJ, Brasil.

sábado, 24 de novembro de 2012

Seja Bem-Vindo Irmão Seixas a Loja Salomão 21

Venerável Mestre Volnei A. Nichetti e os Irmãos
Fiandrini, Seixas e Ayala.


O Venerável Mestre Volnei Antonio Nichetti
agradece em nome da Loja Salomão 0021 GOB-RJ a
presença de todas as autoridades maçõnicas, veneráveis,
mestres e irmãos
que estiveram presentes na iniciação do novo
Irmão Carlos Henrique da Silva Seixas.
Fortalecendo mais uma vez as colunas da verdadeira
amizade e fraternidade maçônica.







sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ARLS COMÉRCIO e ARTES nº 0001 GOB-RJ faz 197 anos.





Abramo Antonio Scarlato
Venerável Mestre



Grande Oriente do Brasil

A
GR.·.
BEN.·..
GR.·.BENF.·.AUG.·. e  RESP.·. LOJ.·.SIMB.·.
Comércio e Artes nº 0001,
tem a honra de convidar para Sessão Magna,
privativa de Maçons,
em comemoração do
197º Aniversário de Fundação
da Augusta Loja a se realizar:

 DIA: 19 de Novembro de 2012
Horário: 19h00
Local: Palácio Maçônico do Lavradio
Templo 8

Rua do Lavradio, 97 – Centro – Rio de Janeiro
 CEP 20.230-070




quinta-feira, 8 de novembro de 2012

O Venerável Mestre e toda loja SALOMÃO 21 felicitam o amado Irmão Alexandre Boccanera pelo seu aniversário dia 7 de Novembro.

 
Parabéns Irmão Boccanera pela passagem de seu aniversário.
Muita Luz, Serenidae e Sabeoria.




 
" Quando o amor vos chamar, segui-o, embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados.
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe, embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos.

E quando ele vos falar, acreditai nele, embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim.
Pois, da mesma forma que o amor vos coroa, assim ele vos crucifica.
E da mesma forma que contribui para vosso crescimento, trabalha para vossa poda.
E da mesma forma que alcança vossa altura e acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol.
Assim também desce até vossas raízes e as sacode no seu apego à terra.
Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino.
Todas essas coisas, o amor operará em vós para que conheçais os segredos de vossos corações e, com esse conhecimento, vos convertais no pão místico do banquete divino.
Todavia, se no vosso temor, procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor, então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez e abandonásseis a eira do amor, para entrar num mundo sem estações, onde rireis, mas não todos os vossos risos, e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.
Pois o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga: 'Deus está no meu coração', mas que diga antes: 'Eu estou no coração de Deus.'
E não imagineis que possais dirigir o curso do amor, pois o amor, se vos achar dignos, determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo senão o de atingir a sua plenitude.

Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos, sejam estes os vossos desejos:
De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite;
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor e de sangrardes de boa vontade e com alegria;
De acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor;
De descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor;
De voltardes para casa à noite com gratidão;
E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado, e nos lábios uma canção de bem-aventurança."
Poema de Kahlil Gibran